A característica garante ao Brasil a posição de país "continental", o Brasíl é o quinta país mais extenso do mundo, com área de 8514876 km². Sua grandeza territorial é maior que a do total dos países do continente europeu.
A posição geográfica do Brasil
O Brasil está localizado no hemisfério Ocidental do Planeta, suas terras encontram-se a oeste do Meridiano de Greenwich. Já em relação aos Hemisférios Norte e Sul em torno de 93% do nosso território encontra-se ao sul da linha do Equador, apenas 7% localiza-se ao norte.
A dimensão do território brasileiro no sentido leste-oeste faz com que o Brasil possua três fusos horários diferentes no país, todos atrasadas com relação ao horário de Greenwich.
Essa vasta grandeza territorial do nosso país possibilita a existência de uma grande diversidade de paisagens naturais e culturais. Muitas dessas imagens encontram-se marcas ou vesígios que remetem a história da ocupação e da formação do território nacional.
A formação histórica do território brasileiro
A extensão territorial da grande maioria dos países estão relacionadas a processos socio econômicos históricos, a evolução de suas fronteiras e ao estabelecimento oficial de seus limites, apresentando dimensões variadas no decorrer do tempo. Essa história do nosso território não difere essa realidade.
O tratato de Tordesilhas implantou uma linha imaginária com cerca de 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, na África, dividindo as terras a serem exploradas por Portugal e pela Espanha.
O pau-brasil e as feitorias do litoral
As terras que os portugueses encontraram eram habitadas há milhares de anos por povos indígenas. Muitos desses povos foram obrigados ao trabalho escravo pelos portugueses, os que resistiam a escravidão eram mortos ou fugiam para áreas interioranas. Na época da ocupação, entre 3 e 5 milhões de indígenas habitavam as terras, hoje em dia somam 35 mil pessoas em todo o país.
Os portugueses passaram a explorar especiarias e o pau-brasil. Essa madeira era de grande valor comercial na época, estraída da floresta tropical. Para a retirada desses gêneros naturais, utilizavam a mão de obra dos indígenas próximo à costa.
A cana-de-açúcar e a mão de obra africana
O povoamento mais significativo das terras portuguesas na América do Sul ocorreria a partir da segunda metade do século XVI, com a introdução das lavouras de cana-de-açúcar. Essa atividade econômica foi inicialmente desenvolvida no litoral paulista e depois, com maior sucesso na costa nordestina, o solo de massapê.
Nesse período a necessidade de novas áreas para a expansão canavieira e a demanda dos engenhos por lenha.
A coroa portuguesa visou à obtenção de maiores vantagens econômicas, substituiu a mão-de-obra indígena pela escrava africana. Entre o final do século XVI e a primeira metade do século XVII milhares de africanos foram trazidos ao Brasil à força para trabalhar na atividade canavieira.
A conquista dos sertões
Entre os séculos XVII e XVIII foram marcados pelo início da exploração das áreas interioranas por meio das atividades pecuária e mineradora. As criações de gado foram na direção montante dos principais rios da região, como o São Francisco, o Jaguaribe e o Parnaíba. A criação de gado tornou-se uma atividade de grande importância para a ocupação do extremo sul da colônia.
A mineração desenvolveu a partir das expedições realizadas pelos bandeirantes paulistas, principalmente para as regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
Durante o século XVIII, a atividade extrativa mineiral ganhou tamanha importância, foi transferidade de Salvador para o Rio de Janeiro.
O princípio de uti possidetis
Em 1750 firmou-se o chamado Tratado de Madri, do qual a Espanha reconheceu o direito portugues sobre uma grande extensão de terras sul americanas. A partir desse Tratado, os limites do território colonial tornaram-se mais parecidos aos do atual.
Atividade agrícola e consolidação das fronteiras atuais
O café ainda é um dos principais produtos exportados pelo Brasil, nas imediações da cidade do Rio de Janeiro, expandindo-se em direção do vale do rio Paraíba do Sul. Em algumas décadas o café transformou-se um dos principais produtos agrícolas de exportação do Brasil.
O afluxo de escravos africanos ainda era grande embora tivesse começado a diminuir após o processo de independência do país.
Como forma de substituir a mão de obra escrava, o Estado estimulou a vinda de trabalhadores imigrantes livres europeus que foram encaminhados para as regiões produtoras de café e para os territórios de povoamento, criadas no sul do país.
A formação étnica da população brasileira
O encontro entre os povos indígenas, os europeus e os africanos não ocorreu de forma harmoniosa. A partir da segunda metade do século XIX povos de outras origens vieram a fazer parte da composição da população brasileira. Vieram mais imigrantes europeus e asiáticos, povos fugindo das guerras e da pobreza que assolava seus países de origem a chegarem no Brasil em busca de melhores condições de vida.
Hoje em dia o povo brasileiro, com seu passado histórico comum e suas manifestações culturais, resulta do encontro e da convivência desses grupos humanos que proporciona ao nosso país uma grande diversidade étnica, existente em poucos países do mundo.
A identidade sociocultural e o conceito da nação
A expressao "Brasil brasileiro" pode revelar a essência da identidade do povo brasileiro que está baseada na cultura.
A cultura de um povo se refere a seus valores e costumes, a língua escrita e falada, as tradições religiosas, as diferentes manifestações artísticas e ao passado histórico comum, que se caracteriza pelo encontro de povos de diferentes etnias. Em torno das relações entre os grupos humanos que se estruturou o estado-nação brasileiro, uma sociedade politicamente organizada por meio de instituições, com leis e governo próprios, e marcada por elementos culturais que são peculhares.
A identidade cultural de um povo também resulta da maneira como as pessoas se relacionam com o espaço que habitam, do modo como organizam esse espaço territorial.
O Estado e a gestão do território brasileiro no século XX
A partir do século XX, tínhamos as fronteiras nacionais definidas, começava a se emplantar em determinadas áreas o processo de tecnificação do território, de prolongamento das estradas de ferro, da rede de destribuíção de energia elétrica, telegrafia, felefonia, entre outras.No sudeste destacavam-se a atividade cafeeira no interior Paulista e a mineração de ferro em Minas Gerais. No Sul, as áreas coloniais de imigração européia, baseava-se em pequenas propriedades rurais, voltavam-se á policultura e á produção de erva-mate. O Centro-Oeste que despontava como área de pecuária estensiva, era o principal fornecedor de carne bovina para o Sudeste. O Nordeste organizava-se em torno da atividade canavieira na Zona da Mata e do cultivo de algodão no Agreste, produção em sua maior parte destinada á exportação. Já a Amazônia destacava-se, até o início da década de 1920, como o grande polo mundial da produção de borracha natural.
As superintendências de desenvolvimento regional
Os órgãos públicos de gestão territorial estiveram voltados ao planejamento territorial, com o objetivo de investigar os desequilibrios sócioeconômicos existentes no país.
O Governo Federal criou as chamadas superintendências de desenvolvimento regional,com o propósito de diminuir as desigualdades e intervir esacialmente para promover maior integração do território nacional.
A distribuição da população: marca da ocupação e da gestão territorial
Diversos aspéctos da atual organização espacial interna do Brasil foram influênciados pela maneira como o território nacional foi ocupado nos séculos passados e pela forma como o Estado vem gerindo desde o último século.
As maiores densidades demográficas encontram-se justamente nas áreas onde estão localizadas essas grandes cidades, nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, históricamente as primeiras a ser ocupadas e povoadas. Juntas, elas reúnem cerca de 85% da população do país, distribuida em uma área que apresenta aproximadamente 36% do território nacional.
A ocupação do território e as marcas nas paisagens brasileiras
A disposição no território dos elementos criados pela sociedade, como cidades, plantações, rodovias, ferrovias, porto e hidrelétricas, é a distribuição espacial da população configuram a organização do espaço de um país.
Durante os últimos cinco séculos novas áreas foram gradativamente imcorporadas ao território brasileiro, que passou por várias transformações até chegar a presente organização espacial interna.
As paisagens de diversos lugares do nosso país, coexistem elementos culturais estabelecidos de acordo com as novas relações sociais de produção e elementos característicos de antigas relações, permanências históricas ou marcas de um tempo passado que foram incorporadas as atividades contemporâneas.
Nas paisagens de diverentes regiões brasileiras também há, junto desses elementos culturais, muitos elementos naturais originais, sobre tudo no que se refere as formas de relevo e as formações vegetais. Essas ultimas surgem em áreas reduzidas como elementos remanescentes que constituem marcas de um tempo anterior à ocupação efetiva do território brasileiro pela sociedade moderna.
O IBGE e as regionalizações oficiais
As ações altamente centralizadoras promovidas pelo Estado a partir da década de 1930 encontra-se, a criação de uma série de orgãos gestores que auxiliaram na execução do plano desenvolvimentista brasileiro de integração nacional.
Foi criado em 1934 o instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE), reunindo pesquisadores de diversas áreas de conhecimento, como geógrafos, economistas e matemáticos. O IBGE tem criado propostas oficiais de regionalização do espaço geográfico brasileiro, auxiliando no planejamento das ações estatais.
Na década de 1940, a primeira dessas propostas de regionalização fundamentou-se principalmente em critérios de ordem natural, como formas de relevo, clima e vegetação.
Nas últimas décadas, uma proposta de regionalização, não oficial, difundiu-se entre os pesquisadores e na mídia em geral. Trata-se da divisão do Brasil em três grandes regiões geoeconômicas ou complexos regionais.
Os limites das regiões geoeconômicas não coincidem com os dos estados, como acontece na divisão regional do IBGE, já que a homogeneidade das características socioeconômicas, demográficas e naturais de uma área pode explorar as fronteiras interestaduais. Parte do oeste baiano integra-se à chamada região Centro-Sul, o nordeste de Minas Gerais faz parte do complexo regional nordestino e a porção oeste do Maranhão integra-se à Amazônia.
isso é muito para eu estudar para a prova
ResponderExcluirtu n viu nd cara kk
Excluirsem graça isso é
ResponderExcluirPreguiçoso
ResponderExcluirVoce é em graça
ResponderExcluirGostei muito do blog , o conteúdo foi bem abordado , porém deve se ter cuidado com os erros ortográfico...
ResponderExcluirMuito obrigado!
ResponderExcluirmuitoo bomm valeu ajuda bastante
ResponderExcluirmuitoo bomm valeu ajuda bastante
ResponderExcluirTá chato aki na escola, tmnc
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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